Cultura teaser

Conheça os músicos africanos que estão fazendo a cabeça de Beyoncé e Drake

Cantores mostram a força e a riqueza do pop, do hip hop e do eletrônico que emergem de países como Nigéria, Gana, Uganda e Tanzânia
Em sentido horário, do alto, à esquerda: o grupo anglo-ugandense Nihiloxica, o nigeriano Burna Boy, o duo queniano Duma, o nigeriano WizKid e o ganense Kelvyn Boy Foto: Montagem de fotos de divulgação
Em sentido horário, do alto, à esquerda: o grupo anglo-ugandense Nihiloxica, o nigeriano Burna Boy, o duo queniano Duma, o nigeriano WizKid e o ganense Kelvyn Boy Foto: Montagem de fotos de divulgação

RIO - Nascido há 29 anos numa família de classe média alta em Port Harcourt, na Nigéria, Damini Ebunoluwa Ogolu pode se tornar o primeiro astro internacional da nova música africana. Sob o nome artístico de Burna Boy, o rapper acaba de lançar um disco (“Twice as tall”) pela gigante Warner e entrou na famosa playlist do ex-presidente Barack Obama. Para o jornal inglês “The Guardian”, trata-se do “álbum que posiciona a música africana no século XXI ao usar sons contemporâneos em melodias e ritmos tradicionais”.

Ele é a ponta de lança de uma cena rica. Também da Nigéria, WizKid surgiu para o mundo em 2016, cantando com Drake em “One dance”, primeira faixa a passar do 1 bilhão de execuções no Spotify. E vem conquistando espaço desde então ao lado de artistas como Tekno, Yemi Alade, Mr Eazi e Tiwa Savage. Todos estiveram em “The Gift”, o disco que Beyoncé chamou de “carta de amor” ao continente, com nomes também do Mali, Gana, Camarões e África do Sul.

“Os americanos e outros povos estão prestando mais atenção ( à Nigéria ) agora”, explicou à BBC o nigeriano Kareem Mobolaji, diretor de marketing digital que passou pela Universal Music. “Artistas como WizKid mostram que participações em hits podem aumentar vendas e execuções em toda a África e, na verdade, em todo o mundo”.

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